Rota do Trilho do Bolvonegro

Na região noroeste de Murcia, onde os rios Alhárabe e Benamor se encontram formando a génese do rio Moratalla, encontra-se o Bolvonegro, um espaço protegido sob diferentes enquadramentos pelas suas considerações arqueológicas, ecológicas, paisagísticas e geológicas. O Caminho de Bolvonegro recentemente adaptado -PR-MU 110-, incluído na Rede Nature 2000, está encarregado de exibir a beleza inatingível e a atractiva geoformologia deste lugar invulgar. Da mesma forma que acontece com o Flysch da Costa Basca, o Configurado de Bolvonegro é um livro aberto cujas folhas de rocha, formadas nesta altura no Mioceno, reflectem centenas de anos de história através de fósseis e pegadas de animais marinhos. O seu valor geológico é incalculável. Para abraçar mais de perto este favorecido, e muito irreconhecível, tesouro natural, é preciso compreender Moratalla, uma cidade que compensa a falta de riqueza arquitectónica e monumentos gigantescos – excepto o Castelo de Beniza – com o interessante que dá o seu tipismo montanhoso e as suas tradicionais ruas íngremes onde se vê o tempo prosseguir em marcha lenta. Moratalla bolvonegro Path

Rota da Senda de Bolvonegro

Iniciamos este simples e marcado passeio de seis quilómetros, ida e volta, que leva cerca de três horas, e fazemo-lo ao longo de um caminho coberto de campos. Em breve teremos a oportunidade de ver, numa pequena colina, os restos mortais do povoado ibérico de Los Molinicos. Continuamos ao longo do caminho até chegarmos ao rio Benamor, onde teremos a oportunidade de ver os restos fósseis de um Paleodictyon, uma prova aceitável de que esta região esteve outrora submersa sob o mar. Cerca de 150 metros mais adiante, encontraremos a entrada para a povoação ibérica, na qual podemos entrar para contemplar os seus restos mortais. É apenas um desvio de 50 metros, e mais 50 metros de volta à pista principal. Continuamos a caminhar até chegarmos ao rio Alhárabe, e nesta secção o caminho corre ao longo do leito do rio, onde se formam numerosas piscinas de água e quedas de água, principalmente após as estações de chuva. Não faltam todos os tipos de formações intrusivas, que tornam esta caminhada consideravelmente mais impressionante, tais como falhas, impulsos, dobras, incluindo fósseis, de enorme interesse geológico. E no final do percurso teremos a possibilidade de desfrutar de um salto de falha onde a água cai causando uma pequena queda de água. rota Bolvonegro

Esta rota é fácil?

Note o contratempo e também tente realizar os mais fáceis se ainda não estiver muito treinado. O nível de esforço e o estado da trilha para esta excursão é: DISTÂNCIA: 16,85 km COMPRIMENTO: 281 m ESTADO DA Trilha: Geralmente bom, com alguns troços muito difíceis (escorregadios, íngremes, etc.). É portanto MANDATÓRIO usar botas de caminhadas (sem botas de caminhadas não poderá vir com elas). ESFORÇO: Fácil, mais descansado do que extenuante. É necessário ter alguma aptidão física.

Como foi formado o Estreito de Bolvonegro

O Estreito de Bolvonegro nasce da união dos rios Benamor e Alhárabe, que dão lugar ao rio Moratalla, que entra na rocha esculpindo-o de uma forma inigualável. A sua beleza é impressionante, mas é também um lugar cuja geologia tem muito a dizer-nos. As placas de rocha e as formações que temos a possibilidade de observar, foram produzidas na época do Mioceno pelas ondas de tempestades e movimentos sísmicos. Isto gerou o arrastamento de sedimentos que, quando depositados, deram lugar a construções sedimentares chamadas Hummocky.

Como chegar ao Estreito de Bolvonegro

Partimos da cidade de Moratalla. Tomamos a estrada para Calasparra e no quilómetro 3 temos um cruzamento, onde viramos à esquerda em direcção a Socovos-Férez-Tazona-Benizar (estrada RM 715). Precisamente a um quilómetro do cruzamento, encontraremos o rio Alhárabe, que atravessaremos por uma ponte estreita. Após a ponte veremos uma esplanada onde podemos deixar o carro e também iniciar o percurso. Recomendações Usar sapatos adequados para caminhadas. Se descerem, não façam a viagem completa, agora que há perigo de morte por queda. Não juntem restos arqueológicos e respeitem as criações. Não aceitar fósseis, que além de serem um património de todos, são protegidos pela Lei do Património Histórico Espanhol de 1985 e pela lei recentemente aprovada 4/2007, de 16 Março, de Património Cultural da Rede Social Autónoma da Região de Múrcia. Vá em silêncio para não perturbar a fauna, que nos permitirá observar diferentes tipos de aves aquáticas, desta forma como galápagos e anfíbios. Não deixar restos de lixo na região e respeitar a fauna, a flora e o gea. Leve a área em caso de chuva forte. Não pisar pedras molhadas, agora que estão normalmente cobertas de algas e são muito escorregadias. Utilizar os sapatos correctos para caminhadas. Tem de respeitar tanto os restos arqueológicos da área como as criações que encontramos no trilho. Também não devemos levar fósseis. Considerados património de todos, são protegidos pela Lei do Património Histórico Espanhol de 1985, para além da lei 4/2007, de 16 de Março, do Património Cultural da Rede Social Autónoma da Região de Múrcia. Se fizermos o percurso acompanhado por crianças, deve saber que existe uma parte do percurso em que existe um elevado perigo de queda. Deixe a área em caso de chuvas profundas, e não pise sobre as rochas molhadas, uma vez que estão normalmente cheias de algas, resultando muito escorregadias Implora-se que o Caminho do Bolvonegro seja o mais silencioso possível para evitar assustar a vida selvagem local, o que nos facilitará observar anfíbios, aves aquáticas e tartarugas. não deitar lixo na área, e claro que respeitar a fauna, flora e elementos geológicos .

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